Sela


Galeria 1

Vida
Vida

Tartaruga marinha
Tartaruga marinha

Octopus
Octopus

Surf
Surf

Salve Sangô!
Salve Sangô!

Pintura cooperativa
Pintura cooperativa

A serpente serve a taça
A serpente serve a taça

Mater's Iguazu
Mater's Iguazu

Mater's Acqua
Mater's Acqua

Mater's Até que um dia você não se ache mais importante
Mater's Até que um dia você não se ache mais importante

T pastel
T pastel

Carpas
Carpas

Piscis 13
Piscis 13

Bromélia Guzmania
Bromélia Guzmania

Bromélia Aechmea Fasciata
Bromélia Aechmea Fasciata

Bromélia Tillandsia
Bromélia Tillandsia

Primitivo
Primitivo

Mater Flechas 12
Mater Flechas 12

Mater Flechas 11
Mater Flechas 11

Mural Margen
Mural Margen

Mater's De leite e de mel II
Mater's De leite e de mel II

Mater's 7
Mater's 7

Mater's Sulphur S 16
Mater's Sulphur S 16

Mater's Diâmetro
Mater's Diâmetro

Mater's Chiao
Mater's Chiao

Mater's Shen
Mater's Shen

Mater's T
Mater's T

Mater 8
Mater 8

Mater 9
Mater 9

Mater 10
Mater 10

Abre o mundo 3
Abre o mundo 3

Sudários do Mangue A
Sudários do Mangue A

Abre o mundo 1D
Abre o mundo 1D

Mater's Chiao
Mater's Chiao

Flechas Ígneas - Placas
Flechas Ígneas - Placas

Pegada
Pegada

Portfolio Mater's

Mater's

Mas se você pensar em nós como vindos da terra, não como tendo sido lançados aqui, de alguma parte, verá que nós somos a terra, somos a consciência da terra. Estes são os olhos da terra, e esta é a voz da terra.

Joseph Campbell
O poder do mito

Matéria e terra, a origem do humano. A exaltação e o caráter sagrado da terra. A série Mater's de pinturas não procura representar o meio natural, o mundo primitivo e selvagem, mas sim apresentar desde as suas remotas origens, desde a formação do mundo, a paisagem natural através da materialidade e da gestualidade; têm ao mesmo tempo registro abstrato e figurativo, um dos aspectos mais interessantes da pintura contemporânea, que se observa em artistas como Miquel Barceló e Thomas Reinhold.

Dedico-me à pintura desde que adquiri alguma destreza das mãos, por volta dos seis anos: pintava sobre papel A4 no chão e, como o material de pintura era escasso, usava a terra como pigmento e terra diluída em água para pintar; colava objetos nas composições, como tampas de frascos, garfos, parafusos, linhas coloridas, conchas, desenhava com lápis de cor e tinta de terra aplicada com pincel. Nessa época já experimentava variação de tonalidades conforme a diluição da tinta. Esse início também fundamenta precocemente meu fazer pictórico até a atualidade: o conceito de terra da minha poética, o processo de trabalho na horizontal, a variação de tonalidades.

Os Mater's sustentam que a possibilidade de transcendência se dá através da natureza, que o vínculo entre ela e o homem é indissolúvel.

“Porque é a interioridade ‘superlativa’ que constitui a noção de substância. ‘Para o espírito pré-científico, a substância tem um interior, melhor, é um interior’, e o alquimista, como o poeta só tem um desejo: o de penetrar amorosamente as intimidades. Esta é uma conseqüência do esquema psíquico da inversão: a intimidade é inversora. Todo invólucro, todo o continente, nota Bachelard, aparece com efeito como menos preciso, menos substancial que a matéria envolvida. A qualidade profunda, o termo substancial não é o que contêm mas o que é contido”.

No Regime Noturno da Imagem de Gilbert Durand acima, exploramos e penetramos a intimidade, a substância; assim é o interior, a intimidade da terra, ela atrai e contém o ser que se entrega ao engolimento, e se entregando penetra e é transformado por alquimia e/em poiesis.

Sela
2014



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